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Futebol masculino

Coluna do Coritiba | O futuro se fez presente – parte III (finanças)

Ainda pior que nas quatro linhas foi o fracasso financeiro do clube

Curitiba (PR) |
Coluna da edição 196 do Brasil de Fato Paraná - Arte: Vanda de Moraes

Já ficou aqui exposta a amplidão da catástrofe que foi a presidência de Samir Namur (2018-2020) para o futebol do Coritiba. A gestão termina sua melancólica trajetória com as marcas de um 10º lugar na Série B, um 6º lugar em pontos e a lanterna de grupo no Estadual, três eliminações vexatórias na Copa do Brasil e a zona do rebaixamento.

Ainda pior que nas quatro linhas foi o fracasso financeiro. Um só dado é suficiente para demonstrá-lo: a calamidade foi de tal vulto, que o balanço de um só ano (2019) apontou déficit de R$ 51 milhões para um clube que levou 110 anos para acumular débitos pouco superiores a R$ 200 milhões. Para arrematar a desgraça, o perfil da dívida foi drasticamente alterado. O prazo de vencimento dos compromissos é cada vez mais estreito, revertendo o alongamento preparado pelo ex-presidente Vilson Ribeiro com o Profut.

Edição: Lia Bianchini