Neste final de semana, no dia 5, ocorreu nova ocupação de terreno vazio em Curitiba.
Desta vez, na região do Caiuá, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), ao lado do Cmei Maria Do Rocio Ramina Maestrelli, na rua Antônio Pavelski, Augusta.
A exigência das cerca de 350 pessoas é comum a outras ocupações recentes no Sabará (CIC), em Campo Magro (RMC), entre outras: moradia a baixas prestações e necessidade de largar o aluguel neste momento de grave crise econômica.
A reportagem é recebida por lideranças. “Somos trabalhadores, somos migrantes, de outros estados, haitianos, estamos aqui porque precisamos”, já adianta Fernanda, uma das ocupantes.
Entre as maiores preocupações está sinalização de truculência dada pela Polícia Militar na noite de sábado. Os novos moradores acusam ameaça de violência, que ao final não se consumou.
A Curitiba de Rafael Greca vai se tornando cada vez mais explosiva. Baixos investimentos em moradia popular, unidades de saúde sobrecarregadas, asfaltamento que não alcança todos os bairros – como é possível verificar no Caiuá, aumentam a surda pressão social na capital.
Edição: Lucas Botelho