Com a chegada de dezembro, começam também as movimentações para a celebração de Natal. Neste ano, mais uma vez, trabalhadores e trabalhadoras da Economia Solidária, de cooperativas da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar se uniram em uma iniciativa para incentivar o consumo consciente e solidário. São as Cestas de Natal Produtos da Terra, feitas, nas palavras do coletivo, para comemorar o Natal “agroecologicamente, no maior espírito da luta”.

Cada ingrediente que compõem as cestas vem de um coletivo de trabalhadores e trabalhadoras diferente. Os panetones, por exemplo, são produzidos pela Padaria Comunitária Amizade, parte da Rede de Padarias Comunitárias Fermento na Massa, formada majoritariamente por mulheres, que seguem os princípios da Economia Solidária.

A cachaça orgânica Camponeses, por sua vez, é produzida pela Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (Copavi), formada desde 1993, a partir do Assentamento Santa Maria, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Paranacity (PR). Já os chips de banana vêm direto do Quilombo Agroflorestal Areia Branca, de Bocaiúva do Sul (PR).

Esses são só alguns dos produtos que compõem cada uma das cestas, que podem ser compradas em três tamanhos diferentes: pequena, com 10 itens; média, com 15 itens; e grande, com 18 itens. Todos as cestas são embaladas em uma ecobag produzida por uma união de costureiras da Rede Mandala - Rede Paranaense de Economia Solidária Campo-Cidade. Os preços variam de R$60 a R$175.

A novidade deste ano é a Cesta Esperança, no valor de R$70, cujas unidades compradas serão doadas para famílias em situação de vulnerabilidade de Curitiba e região metropolitana. 

Os pedidos devem ser feitos através do site Produtos da Terra, preferencialmente até o dia 30 de novembro. Após essa data, os preços serão reajustados.

 

Edição: Lia Bianchini