Paraná

ELEIÇÕES

Saúde, Educação e direito à vida serão pautas para Câmara de Vereadores em 2021

Candidatas Carol Dartora (PT) e Roberta Cibin (PDT) foram as entrevistadas do BdF Onze e Meia

Curitiba (PR) |
Ana Carolina Dartora - Divulgação

Toda sexta-feira, às 11h30, o Brasil de Fato Paraná apresenta nomes que concorrem às câmaras de vereadores no Paraná, no programa “BDF Onze e Meia.” Na sexta (9), as entrevistadas foram Carol Dartora (PT) e Roberta Cibin (PDT). Conheça um pouco mais sobre as candidatas.

Carol Dartora - PT

Professora da rede pública estadual, historiadora, especialista em Ensino de Filosofia, é feminista negra, militante da Marcha Mundial das Mulheres. Dartora conta que sua candidatura tem a intenção de levar aos espaços de poder um nome que represente a diversidade. “Curitiba nunca teve uma vereadora negra, e isso é o símbolo da exclusão, da invisibilidade e da falta de políticas públicas que atendam de fato o todo da população”, afirma. Para ela, as eleitas neste 2020 irão enfrentar ainda crises e problemas ampliados pela pandemia. O compromisso principal da Câmara, nesse contexto, deve ser “o direito à vida e à dignidade”. “O pós-pandemia é desemprego, desemprego das mulheres, tudo precarizado. O eixo norteador deveria ser o direito à vida e à dignidade. A gente pensar no incentivo a emprego, geração de renda. O trabalhador se reerguer com dignidade”, diz.

Roberta Cibin - PDT

Ativista pelos direitos das mulheres e da infância, é formada em Comunicação e especialista em Gestão Cultural. Cibin conta que sua candidatura nasceu pós-golpe de 2016 e póseleição de Jair Bolsonaro, em 2018. “A partir do medo de que a nossa cidade fosse dominada pelo conservadorismo. É o momento de ter mais mulheres na Câmara, e mais mulheres progressistas. A gente vai precisar de muita coragem, garra, para fazer uma política diferente, olhando para classe, raça e gênero”, diz. Para Cibin, as candidaturas devem pensar, especialmente, políticas para a saúde e a educação. “É preciso pensar em pessoas que não tiveram acesso à saúde devido ao coronavírus. Outra preocupação é a volta às aulas. A gente está falando sobre quando vão voltar, mas não sobre como ou se nossos professores estão preparados. Muitos estão com medo, com problemas de saúde”, questiona.

Edição: Gabriel Carriconde