Paraná

DESINVESTIMENTO

Audiência Pública sobre privatização da Copel Telecom terá audiência restritiva

O Conselho de Administração da Copel (CAD), que aprovou, por unanimidade, a proposta de a Copel se desfazer da Telecom

Curitiba (PR) |
Mobilização popular contra a venda da Copel, em 2001, impediu o processo de privatização
Mobilização popular contra a venda da Copel, em 2001, impediu o processo de privatização - Arquivo Senge

Governo do Paraná segue com a sua intenção de privatizar já no ano que vem a sua empresa de banda Larga, Copel Telecom. A decisão já foi referendada pelo Conselho de Administração da Copel (CAD), que aprovou,  por unanimidade, a proposta de a Copel se desfazer da Telecom que é avaliada como a de melhor serviço do país.

Após isso, o Conselho, cujos membros são ou foram ligados aos interesses do mercado e não na população paranaense,  iniciou os preparativos para entregar a empresa ao mercado com  “a abertura de um Virtual Data-Room, envio do processo completo para análise pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná e agendamento e realização de uma audiência pública virtual sobre o Desinvestimento, a ser operacionalizada em conjunto com a B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.

:: Clique aqui e leia: “Com representantes do mercado financeiro, Conselho da Copel aprova privatização da Copel Telecom”

Esse outro passo foi dado no último dia 7 de agosto. Em comunicado ao mercado, a empresa anunciou que vai realizar uma “audiência pública fechada e com participação restritiva”. De acordo com o aviso, o evento no próximo dia 19 será virtual e a interação só poderá ser feita com perguntas enviadas previamente por e-mail.

“A participação é aberta a todos os interessados, mediante preenchimento do formulário disponível em www.tvb3.com.br. Os interessados poderão encaminhar perguntas por escrito previamente à sessão pública para o endereço eletrônico [email protected]”, informa.

No entanto, ao clicar no link fornecido no comunicado (em 11 de agosto), ainda não existe a opção de se inscrever para a audiência pública, o que dificulta ainda mais a participação da sociedade, na avaliação de Leandro Grassmann, presidente do Senge-PR.

Edição: Pedro Carrano