Paraná

PORÉM

Vida dos trabalhadores piorou após o impeachment

Dados do IBGE mostram que o número de desempregados cresceu 90% de 2014 para 2019: saltou de 6,7 para 12,6 milhões

Curitiba (PR) |
Derrubada de Dilma (PT) piorou condições de vida dos trabalhadores
Derrubada de Dilma (PT) piorou condições de vida dos trabalhadores - Foto: Divulgação

Um dos motivos alardeados para a derrubada da presidente Dilma (PT) é de que a vida ia melhorar para os brasileiros. Mas não foi o que aconteceu para os trabalhadores. Dados do IBGE mostram que o número de desempregados cresceu 90% de 2014 para 2019: saltou de 6,7 para 12,6 milhões. Já os desocupados saltaram de 6,8%, em 2014, para 11,9%, em 2019, alta de 75%. 

O país ainda viu crescer as pessoas que trabalham por conta própria. Mas ser “empreendedor” não trouxe a “independência” vendida pelo discurso neoliberal. Dos 24,2 milhões de autônomos, 80% “não tinham CNPJ, proteção trabalhista ou ainda, em muitos casos, não contribuíam com a previdência”. 
Se, em cinco anos, as coisas ficaram mais caras, o mesmo não aconteceu com a renda dos trabalhadores. Ela cresceu apenas R$ 10 em cinco anos, chegando a R$ 2.371,00 por mês. Pior do que isso: 105 milhões tinham renda de 1,4 mil enquanto que 2 milhões, o extrato mais rico do país, fatura R$ 17,3 mil mensais em 2019. 

As medidas de Jair Bolsonaro (sem partido) refletiram em 19 milhões de trabalhadores afastados, sendo 9,7 milhões que deixaram de receber remuneração. 

Edição: Gabriel Carriconde