Paraná

PORÉM

Brasil perde empregos e empregadores

País ainda tem a menor quantidade de trabalhadores ocupados desde 2012

Curitiba (PR) |
Pedidos de seguro-desemprego chegaram a 960 mil em maio - Marcello Casal/Agência Brasil

O surgimento da pandemia de coronavírus veio para agravar a contaminação dos direitos e a precarização do trabalho no Brasil. Dados da Pnad revelam que o país tem 12,7 milhões de desempregados e 30,4 milhões de trabalhadores subutilizados, quando a sua força de trabalho não é utilizada na totalidade.

Os números mostram que o Brasil tem, atualmente, 75 milhões de pessoas fora da força de trabalho e que a população de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) aumentou 15,3%, em mais um recorde histórico negativo, chegando a 5,3 milhões de brasileiros.

Segundo o IBGE, o “número de empregadores (4 milhões de pessoas) recuou 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2019 (-388 mil)”. Na era Bolsonaro, o Brasil está sem ministro da Saúde, da Educação e nunca teve ministro do Trabalho. O antigo ministério foi rebaixado a Secretaria sob subordinação da Economia. À época do anúncio, as centrais sindicais alertavam que isso seria um retrocesso que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores da ativa, a aposentados e aos pensionistas.

Edição: Gabriel Carriconde