O surgimento da pandemia de coronavírus veio para agravar a contaminação dos direitos e a precarização do trabalho no Brasil. Dados da Pnad revelam que o país tem 12,7 milhões de desempregados e 30,4 milhões de trabalhadores subutilizados, quando a sua força de trabalho não é utilizada na totalidade.
Os números mostram que o Brasil tem, atualmente, 75 milhões de pessoas fora da força de trabalho e que a população de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) aumentou 15,3%, em mais um recorde histórico negativo, chegando a 5,3 milhões de brasileiros.
Segundo o IBGE, o “número de empregadores (4 milhões de pessoas) recuou 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2019 (-388 mil)”. Na era Bolsonaro, o Brasil está sem ministro da Saúde, da Educação e nunca teve ministro do Trabalho. O antigo ministério foi rebaixado a Secretaria sob subordinação da Economia. À época do anúncio, as centrais sindicais alertavam que isso seria um retrocesso que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores da ativa, a aposentados e aos pensionistas.
Edição: Gabriel Carriconde