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Recife

Armazém do Campo realizará lives com artistas sobre política, arte e solidariedade

Quadro "Armazém em Casa" receberá apresentações ao vivo de artistas pernambucanos

Brasil de Fato | Recife (PE) |

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A cada quinta-feira, diversos artistas da cena pernambucana participarão do "Armazém em Casa" para conversar sobre cultura - Rani de Mendonça

O Armazém do Campo Recife estreará um novo quadro de apresentações ao vivo, as chamadas lives. O nome do projeto chama-se "Armazém em Casa – Da Cozinha aos Ouvidos" e terá estreia nesta quinta-feira (14) às 18h na página do Armazém no Instagram (@armazemdocamporecife). A primeira convidada do quadro será a cantora, compositora e dançarina Flaira Ferro, que conversará sobre cultura, política e solidariedade. A mediação será de Rosa Amorim, coordenadora de cultura do Armazém do campo e militante do Levante Popular da Juventude e do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).

Segundo Rosa Amorim, a proposta da live surgiu a partir da proposta do armazém de ser um espaço de comercializar produtos da reforma agrária, mas também travar um debate cultural. "Estamos vivendo um tempo atípico, de crise social, sanitária e que coloca pra gente uma nova forma de colocar o armazém na casa das pessoas”, afirma.
Ela ressalta que o quadro é, sobretudo, para fortalecer a campanha Mãos Solidárias, que vem sendo encampada pelo MST e diversas outras organizações e coletivos que produzem e distribuem alimentos para população em situação de rua e famílias em situação de maior vulnerabilidade social nos bairros de Recife e Região Metropolitana.

A cada quinta-feira, diversos artistas da cena pernambucana participarão do "Armazém em Casa" para conversar sobre cultura, política e solidariedade. Rosa acentua que a solidariedade tem papel fundamental neste momento que estamos vivendo e de que o quadro se propõe a “trabalhar a solidariedade não apenas como um gesto de entrega de alimento, mas para além disso. A solidariedade é um valor que os artistas cultivam bastante. É pensar, por exemplo, esse aspecto da solidariedade do ponto de vista da produção artística, o quanto nós somos solidários a escrever uma música, compor uma poesia e a aquecer os nossos corações nesse período tão difícil que a gente vive”, finaliza.
 

Edição: Marcos Barbosa