Desde o início da pandemia do coronavírus, bancários reivindicam que as empresas adotem regimes diferenciados de atendimento. A maioria, após a pressão dos trabalhadores, tem realizado atendimento parcial, com distanciamento social e número reduzido de clientes.
Porém, na Caixa Econômica Federal, a partir do anúncio do pagamento do auxilio emergencial de 600 reais, a situação tem sido caótica. O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) solicitaram que uma campanha informativa fosse feita pelo governo federal para evitar filas e aglomerações.
Mas isso não ocorreu, e em muitas agências os empregados precisam ir até grandes aglomerações em frente a agências para explicar como as pessoas devem proceder. Segundo Antônio Luiz Fermino, dirigente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, a rotina diária tem sido desgastante. “Há impacto na saúde mental destes trabalhadores que, de um lado, precisam organizar essas filas e informar que as pessoas não conseguirão informação lá e, de outro, o medo constante de contágio,” explica.
Fermino diz que a preocupação é proteger o trabalhador do risco de contágio e também da sobrecarga de trabalho. “Ainda muitos EPIs não vêm sendo implementados com segurança e de forma eficaz nas agências da Caixa neste momento de filas enormes.”
A fotojornalista do Brasil de Fato, Giorgia Prates, flagrou ainda na manhã desta segunda-feira (4) longas filas em frente a agência da Caixa próxima a Praça Carlos Gomes. Veja:
Edição: Gabriel Carriconde