Paraná

CULTURA

Em tempos de isolamento social, artistas de rua dependem de doações para sobreviver

Prefeitura de Cascavel fez doações de cestas básicas para os artistas; Em Curitiba, Fundação está organizando cadastro

Redação I Curitiba (PR) |
Palhaço Tico Bonito durante apresentação na rua - Larissa Prado

Um artista que trabalha nas ruas depende todos os dias do público e também do que é pago por quem gosta do que assiste. Em tempos de pandemia do coronavírus, com as recomendações de não aglomeração e isolamento social, esses trabalhadores da cultura foram os primeiros a sentir as dificuldades financeiras.

Daí, Leonides Carlos Taborda Quadra, o palhaço Tico Bonito, de Cascavel, resolveu agir para que essa realidade ficasse um pouco menos difícil. “Tem muito artista que trabalha hoje para comer hoje. Não conseguimos passar o chapéu e ganhar para passar o mês. É no máximo para comida de amanhã”, conta Tico.

Conhecendo bem a realidade dos artistas de rua, ele entrou em contato com a Secretaria Municipal de Cultura de Cascavel e pediu que alguma ação fosse feita para garantir a sobrevivência desses artistas. A prefeitura, então, distribuiu cestas básicas para os artistas que trabalham na rua.

Tico conta que a ideia acabou sendo divulgada também para os artistas de rua de Curitiba, que tentam fazer o exemplo de Cascavel ser seguido. “A Fundação Cultural de Curitiba iniciou cadastramento com cerca de trinta artistas. Mas ainda ficaram faltando muitos outros, e a entidade não garantiu”, conta.

Para interessados em ajudar artistas de rua do Paraná, é possível entrar em contato pelo número: (45) 99947-9130

Edição: Gabriel Carriconde