Mundo Árabe

Dois foguetes caem na zona verde de Bagdá próximo à embaixada dos EUA

Segundo fontes militares, pelo menos um deles caiu a 100 metros da embaixada dos EUA

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A queda dos foguetes na Zona Verde de Bagdá ocorre um dia depois de o Irã ter disparado dezenas de mísseis nas bases dos EUA
A queda dos foguetes na Zona Verde de Bagdá ocorre um dia depois de o Irã ter disparado dezenas de mísseis nas bases dos EUA - Foto: Atta Kenare/AFP

Dois foguetes Katyusha caíram dentro da zona verde de Bagdá, região que abriga prédios governamentais e missões estrangeiras, nesta quarta-feira (8).

De acordo com militares iraquianos não houve baixas, informou a agência Reuters. Ainda segundo fontes militares ouvidas pela agência, um dos foguetes caiu a cerca de 100 metros da embaixada dos Estados Unidos (EUA). 

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A equipe de jornalistas da CNN que está em Bagdá disse ter ouvido duas sirenes de dentro da Zona Verde e duas explosões, mas não ficou claro de onde os foguetes foram disparados.

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A queda dos foguetes na Zona Verde de Bagdá ocorre um dia depois de o Irã ter disparado dezenas de mísseis nas bases iraquianas que abrigavam tropas americanas, também sem deixar vítimas.

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Militares iraquianos disseram ainda que a Zona Verde já tinha sido alvo de foguetes no domingo (5). Três foguetes Katyusha caíram na região, ferindo três pessoas. Segundo os militares outros dois caíram na área de Jadriya

Segundo a CNN a Zona Verde é amplamente vista como um local seguro, apesar de frequentemente ser alvo de ataques com foguetes. Nos últimos meses houve numerosos ataques com foguetes na Zona Verde e nos arredores .

Apesar disso, todo o Iraque está em estado de alerta elevado, já que as tensões entre os EUA e o Irã aumentaram dramaticamente nas últimas semanas.

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Desde o assassinado do general Qassim Soleimani, ocorrido na última quinta-feira (2) num bombardeio norte-americano contra o Aeroporto de Bagdá, as hostilidades entre EUA e Irã vêm crescendo. 

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O governo do Irã qualificou o ataque como uma "escalada extremamente perigosa e imprudente" deflagrada por Washington, enquanto o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo da nação islâmica, pediu "vingança". O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, classificou o bombardeio norte-americano como um ato de "terrorismo internacional" e um ato "extremamente perigoso".

Edição: Opera Mundi