Paraná

Conselho tutelar

Candidatos ao Conselho Tutelar pedem anulação de eleição em Colombo

Entre as irregularidades denunciadas estão urnas com problemas e favorecimento a candidata pela prefeitura

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Irregularidades vão da troca de nomes de candidatos nas urnas à utilização de equipamentos públicos por candidata para fazer campanha
Irregularidades vão da troca de nomes de candidatos nas urnas à utilização de equipamentos públicos por candidata para fazer campanha - Luiz Costa/SMCS

As eleições para o Conselho Tutelar foram canceladas em várias cidades do Paraná, a exemplo de Curitiba, Campo Largo e Paranaguá, por irregularidades. Mas em Colombo, município da região metropolitana, foram mantidas, apesar de várias denúncias. As irregularidades apontadas vão da troca de nomes de candidatos nas urnas à utilização de equipamentos públicos por candidata para fazer campanha, o que é proibido.

Em denúncia encaminhada ao Ministério Público, em que pedem o cancelamento da eleição, cinco candidatos alegam que a pessoa mais votada teria feito campanha com o auxílio da prefeitura, e em equipamentos públicos. “Há total ajuda da máquina da prefeitura para quem teve mais votos. E temos como comprovar” denuncia uma das candidatas. 

Problemas antes da eleição 

Os problemas começaram mesmo antes do dia da eleição. Em ofício ao Ministério Público e à prefeitura cinco candidatos disseram que, “Desconhecemos publicação formal de qualquer documento que tenha nomeado as pessoas que integram a Comissão Eleitoral”. E, ainda, “Não foi possibilitado o acesso e a conferência de documentos apresentados para comprovar requisitos mínimos para candidatura ser oficializada”.

Eleitora relata erro 

Jusceni Rosa dos Santos Vidolin protocolou denúncia sobre o que considerou grave irregularidade. Ela relatou ao Brasil de Fato Paraná que foi votar no Centro de Convivência Lírio do Vale e, ao digitar o número 5, primeiro de uma sequência de três números, uma foto já apareceu e foi pedido que confirmasse o voto. “Não era minha candidata e nem havia digitado o próximo número”. O mesário foi informado e atestou o erro. Resolveram anular a tela e reiniciar o voto. Conseguiu, na segunda tentativa, mas ficou preocupada que isso levasse a erro outras pessoas. 

Edição: Lia Bianchini