Paraná

Futebol paranaense

Coluna Paraná Clube | Enquanto o VAR não vem

Tecnologia do VAR custa, por jogo, R$ 30 mil para a confederação e R$ 18 mil para o clube mandante

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Marcio Mittelbach é colunista do Brasil de Fato Paraná
Marcio Mittelbach é colunista do Brasil de Fato Paraná - Arte: Vanda Moraes

No brasileirão de 2005, quando a chamada Máfia do Apito, liderada pelo ex-árbitro Edilson Pereira, fez com que fossem disputadas de novo onze partidas do campeonato, muito se falou sobre arbitragem, mas pouca coisa foi feita. Foi preciso mais de 10 anos para que um fato novo surgisse nesse cenário: o árbitro de vídeo. Mas apenas para as 20 equipes da Série A.  

Se a tecnologia estivesse implantada na série B deste ano, os jogos do tricolor diante de Sport, Cuiabá e Oeste poderiam ter nos dado cinco pontos a mais na tabela. Na última semana, o diretor de futebol, Alex Brasil, anunciou que vai entrar com representação na CBF. A mesma CBF que já negou o uso do árbitro de vídeo nas quartas-de-final da Série C e que não costuma dar ouvidos a esse tipo de reclamação. Para ser instalada, a tecnologia do VAR custa, por jogo, R$ 30 mil para a confederação e R$ 18 mil para o clube mandante. 

Edição: Lia Bianchini