Paraná

Resistência

Jornada é encerrada com cerimônia religiosa e ato em solidariedade a Lula

Irmãs, pastores e padres participam de ato na Vigília Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Entre leituras da Bíblia e cantos, foi lembrada a injustiça da prisão do ex-presidente e também os interesses do agronegócio.
Entre leituras da Bíblia e cantos, foi lembrada a injustiça da prisão do ex-presidente e também os interesses do agronegócio. - Juliana Barbosa

Numa tarde/noite chuvosa e fria em Curitiba, no domingo, 1º de setembro, foi celebrado o ato “Semeando a Liberdade”, na Vigília Lula Livre, em frente à Polícia Federal. A cerimônia religiosa encerrou a 18ª Jornada de Agroecologia e foi também uma manifestação de solidariedade ao ex-presidente.

Pessoas que vieram de diversas partes do país entoaram canções e rezaram pela liberdade do ex-presidente numa cerimônia inter-religiosa. Da celebração, participaram as irmãs Inês, Ana e Eli, o pastores Mike, Israel, Daniel Elias, da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro, os Frei Ildo, Samuel e Alexandre.

Entre leituras da Bíblia e cantos, foi lembrada a injustiça da prisão do ex-presidente e também os interesses do agronegócio. Houve benção aos alimentos e distribuição de sementes para que as pessoas possam plantar ao voltarem para suas casas.

A carta enviada pelo ex-presidente Lula para o encerramento da Jornada também foi lida para as pessoas que participavam da cerimônia. Em que ele escreve: “Plantamos muita coisa boa no Brasil. Mas hoje estamos vivendo a tempestade daqueles que plantaram o ódio nesse país. Sabemos que os frutos podres deles não durarão para sempre. Por isso minha alegria em ver os movimentos sociais não apenas resistindo, mas espalhando por esse país semente de um futuro melhor, com moradia, trabalho, menos fome e alimentos mais saudáveis”, escreveu Lula. 

Entre as iniciativa dos produtores que estavam na Jornada, foi feita a doação de uma cesta de alimentos agroecológicos para ser entregue a Lula na prisão. “Pegamos só algumas coisas da Jornada, porque se pegássemos uma coisa de cada produtor dava um caminhão. Aqui vão só uns 50 quilos. E vamos dizer a Lula que a maioria desses alimentos estão alimentando as crianças pelo PNAE, programa criado por Lula e Dilma. E aqui está um produto de qualidade, puro, sem veneno. Aqui está o que tem de melhor tem para alimentar o povo brasileiro”, diz José Damasceno, da direção do MST. Como em todas as mais de 500 noites desde a prisão de Lula, a o ato foi encerrado com o Boa Noite, presidente Lula.

Edição: Laís Melo