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Eleições

Onda de violência assola o Brasil

Desde que resultado das eleições foi conhecido, discussões têm levado a agressões e até morte

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
 Houve depredação no local e também foram quebrados vidros da biblioteca da universidade.
Houve depredação no local e também foram quebrados vidros da biblioteca da universidade. - Divulgação

Na Bahia, o músico e mestre de capoeira Moa do Katendê, de 63 anos, foi assassinado na noite do último domingo com 12 facadas nas costas em um bar em Salvador (BA). O caso ocorreu após uma discussão sobre política em que Moa disse votar no PT e foi assassinado por um apoiador de Jair Bolsonaro (PSL). 

Em Curitiba, no mesmo dia, jogaram um carro em cima do jornalista Guilherme Daldin, que vestia uma camiseta com a imagem do ex presidente Lula. “O carro foi jogado contra mim, o pneu passou por cima dos meus pés. Depois, saiu em disparada. Quando amigos conseguiram chegar perto, o motorista ameaçou atirar, dizendo que portava uma arma”, diz Daldin. Com a placa identificada, foi descoberto que o perfil do Facebook do motorista continha postagens ódio e pedido de morte a quem apoia o PT. 

E na terça-feira, dia 9, um estudante da Universidade Federal do Paraná que usava um boné do MST foi violentamente atacado por um grupo da torcida da Império, do Coritiba. Aos gritos de “Aqui é Bolsonaro”, cerca de 15 pessoas espancaram o rapaz. Houve depredação no local e também foram quebrados vidros da biblioteca da universidade. Questionado pelo Folha de S.Paulo sobre esses atos de violência de seus apoiadores, Bolsonaro afirmou que: “É um cara lá que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso?" 

Edição: Frédi Vasconcelos