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Servidores Públicos acampam em frente a Assembleia de Curitiba por reajuste salarial

Mobilização permanece até que Governadora conceda reposição para todas as categorias.

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Um acampamento foi montado, em frente ao Palácio Iguaçu, por servidores públicos paranaenses que  reivindicam reajuste salarial
Um acampamento foi montado, em frente ao Palácio Iguaçu, por servidores públicos paranaenses que reivindicam reajuste salarial - Divulgação APP Sindicato

Um acampamento foi montado nesta segunda-feira (11), em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR), por servidores públicos paranaenses que reivindicam reajuste salarial. No primeiro dia, uma vitória foi conquistada: a pedidos do Fórum de Entidades Sindicais (FES), foram retirados de votação na Assembleia Legislativa, cinco projetos de lei que concediam reajuste para apenas uma parte do serviço público. A mobilização continua até que a Governadora Cida Borghetti envie nova mensagem com reajuste para todos, incluindo os funcionários do Poder Executivo.

São três anos sem reajuste da data base, segundo informações do FES. Para a coordenadora do Fórum, a Professora Marlei Fernandes, “o intuito da mobilização é porque temos uma avaliação técnica que mostra que o nosso reajuste é possível, viável e legal”.  Professores (as), funcionários (as) da educação, agentes penitenciários, servidores da saúde, policiais, entre outros da ativa e aposentados (as), estão com os salários congelados desde 2016, quando o governo Richa deixou de cumprir a lei e não pagou mais a reposição inflacionária. A dívida acumulada do Estado com o funcionalismo já está em quase 12%. Os projetos de leis que foram retirados concediam reposição apenas para os servidores da Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa. 

Hermes Leão, presidente da Associação dos Professores do Paraná (APP) informa que “a mobilização continuará até que a governadora envie de imediato a mensagem de lei com o reajuste, porque os estudos orçamentários já demonstraram que o governo tem todas as condições de pagar ao menos a inflação do último ano”, destacou o dirigente sindical. A categoria reivindica que o governo retome o pagamento da data-base e que o projeto seja votado junto com os de outros órgãos e instituições que já estão na Alep.

 

Edição: Laís Melo