Mobilização

Impacto da reforma da Previdência nas mulheres será “irrecuperável”, diz sindicalista

Trabalhadoras realizaram ato em São Paulo para pressionar os deputados a votar contra a medida

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Ato convocado por centrais sindicais em São Paulo
Ato convocado por centrais sindicais em São Paulo - Marianna Rosalles

O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais mobilizou uma manifestação sindical em defesa da aposentadoria e contra a Reforma da Previdência.

Gritos de "Fora Temer" marcaram presença no ato, que ocorreu na tarde desta terça-feira, em frente ao prédio do INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social, no Largo da Santa Ifigênia, em São Paulo.

Celina Alves Arêas, da secretaria da mulher da CTB, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, comenta os impactos da reforma da previdência proposta pelo presidente golpista, Michel Temer, do PMDB: "o mal que ela vai trazer para os trabalhadores e, especialmente, para as trabalhadoras, para nós mulheres, é irrecuperável”.

Outros atos serão realizados, em todo o país, no dia 3 de outubro.

A ideia das trabalhadoras é que o ato desta terça e os que serão realizados na semana que vem sirvam como passo inicial para pressionar os deputados de todo o país a votarem contra a reforma da Previdência, como comenta Junéia Batista, da Secretaria Nacional das Mulheres trabalhadoras da CUT, a Central Única dos Trabalhadores: “ que nós estamos fazendo aqui é dizer não à reforma da Previdência, não à retirada de direitos. Nenhum direito a menos!".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tinha expectativas de votar a Reforma da Previdência no começo de setembro. A falta de consenso entre os deputados e o fato de ter quatro textos sobre as novas regras da aposentadoria tramitando simultaneamente na casa vêm adiando o debate.

Edição: Vanessa Martina Silva