Paraná

editorial

Governo Temer: escândalos que ferem a democracia

Temer é acusado dos crimes de tráfico de influência e uso de cargo público para defender interesse particular

Curitiba |
Redes sociais não perdoam o autoritarismo de Michel Temer
Redes sociais não perdoam o autoritarismo de Michel Temer - Divulgação

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol), da bancada de oposição no Congresso, encaminhou pedido de impeachment contra Temer. O argumento é de que o presidente cometeu os crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa (uso de cargo público para defender interesses particulares). Lideranças de oposição têm acordo com o pedido e buscam envolver também o apoio de movimentos populares. Afinal, seis meses depois do golpe aplicado por Michel Temer (PMDB), as condições de vida seguem piorando.

E agora o governo Temer ainda está envolvido em mais um escândalo: ao tentar, ao lado do ex-ministro de Geddel Vieira Lima, coagir o ex-ministro da cultura a liberar uma obra sem autorização. Trata-se do sexto ministro do governo a se demitir.

O governo Temer (PMDB) reforça o seu perfil antidemocrático, com ações contra a maioria do povo brasileiro. Todas as medidas impostas pelo governo são aplicadas sem consulta à sociedade. É o caso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), que congela os gastos públicos por vinte anos. Apesar das várias ocupações de escolas e universidades, dos protestos e greves contra esta e outras medidas, Temer não abriu diálogo com a sociedade. É hora de o povo voltar a ter voz e poder de decisão.

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